Por Flávia Martelle
Todo processo de mudança gera ansiedade, medo e incertezas. Agora imagina essa mudança sendo no nível de país, continente, cultura? Se identificou? Pois é, eu sei o que você pode estar sentindo, e o objetivo dessa coluna de hoje é te mostrar o quanto somos privilegiadas em morar em um país que tem uma comunidade de brasileiros.
pertencer!
Cheguei na Tailândia em janeiro/22 e todas as pesquisas que fiz antes sobre esse país eram direcionadas para o turismo. É escasso o número de matérias em sites brasileiros sobre como é viver na Tailândia – com exceção para quem é nômade digital, o que não era meu caso.
Assim como a maioria dos expatriados, deixei no Brasil minha família, amigos e trabalho e vim de coração aberto viver essa experiência única. Mas após 1 mês aquela sensação de férias e euforia acabou e bateu o desespero de querer voltar para minha casa. Oi? Que casa? Aqui é sua casa!! E aí que entra a comunidade!
Como sou uma pessoa ansiosa, e nesse caso a ansiedade me moveu para a frente, comecei a procurar brasileiros que moravam na Tailândia e sai disparando mensagens no Facebook e/ou Instagram para vários brasileiros – talvez, você que esteja lendo, possa ter recebido! E foi numa dessas interações que descobri a tal BTCC Social – A casa dos brasileiros na Tailândia!
Não pensei 2 vezes e me tornei membro da BTCC Social e participei do primeiro evento de 2022 na casa oficial da Embaixada – um brunch de inauguração.
Nesse evento tive o prazer de conhecer pessoas incríveis, com histórias parecidas com a minha, sempre trazendo uma mensagem de esperança, com um olhar empático e uma perspectiva positiva daquele momento que eu estava vivendo – sem contar as comidas típicas do nosso país que foram servidas nesse evento – pão de queijo, pastelzinho, coxinha, bolo, sanduiches, brigadeiro, beijinho... que delícia!
Depois desse dia, não larguei mais a comunidade. Hoje, após 8 meses morando aqui já participei de vários eventos que a BTCC Social organizou, utilizo vários serviços dos parceiros (que são de altíssima qualidade) e fiz grandes amigos na comunidade.
Mas pra mim, o mais importante na comunidade da BTCC Social, foi que eu me senti acolhida, abraçada, cuidada e respeitada. Senti a empatia das pessoas de que todo o processo de adaptação é difícil, mas que lá nós podemos nos ajudar e apoiar. O impacto do trabalho deles foi tão importante para mim que me tornei voluntária na comunidade. Meu maior objetivo é levar minha experiência e ajudar outras pessoas assim como foi feito comigo.
Deixo aqui meu conselho para você leitor que ainda não conhece nossa comunidade: Venha nos conhecer e fazer parte dessa família aqui na Tailândia! Tenho certeza de que sua jornada aqui será muito mais feliz! E fica aqui minha eterna gratidão a todos da nossa comunidade que eu tenho muito orgulho de pertencer!
Flávia Martelle se tornou voluntária no comitê da BTCC Social logo que participou do seu primeiro encontro com o grupo. Sua motivação trouxe uma nova luz e expectativa de inovações para o grupo.
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